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O Esporte é reconhecido mundialmente como um agente fundamental para socialização, sendo o grande incentivador para atividades coletivas, desenvolvimento de identidade comunitária e pertencimento à nação. Além desses fatores, o Esporte é um dos grandes motivadores para recreação (lazer) e fortalecimento da saúde.
Como preparação para os próximos Jogos Olímpicos, apresentamos a série Especial RECOMA em Tóquio 2021 com artigos exclusivos sobre a formação de atletas no Brasil e no Mundo, e a importância do fomento do Esporte para a implementação de Infraestruturas e Construções Esportivas adequadas para formar atletas de alto rendimento ao mesmo tempo em que auxilia no desenvolvimento social.
Modelo Estrutural da Base do Esporte no Brasil
Por inúmeras questões sociais, o acesso à Base do Esporte no Brasil é complexo e muitas vezes dificulta a entrada de crianças e adolescentes em escolinhas das modalidades esportivas, equipes amadoras e, principalmente, equipes profissionais.
O modelo estrutural para iniciar uma prática esportiva tem como principal agente formador o papel dos clubes de iniciativa privada espalhados pelo país. No entanto, essa é considerada a base mínima para conquistar as tão sonhadas vagas para disputas de competições internacionais, como os Mundiais de cada modalidade, sobretudo, Jogos Pan-Americanos e Olimpíadas.
No modelo estrutural do Esporte Brasileiro, é comum os atletas precisarem escolher entre seguir a formação escolar ou se profissionalizar na modalidade esportiva. A formação de atletas no país, portanto, faz uma separação crucial entre Educação e Esporte.
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Clubes e Agremiações Esportivas x Estatais
Somente a partir da década de 1990, empresas estatais começaram a atuar como patrocinadoras do desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil. Ao longo dos anos, modalidades como Basquete, Vôlei, Natação, Handebol, Vela, entre outros, receberam apoio de empresas estatais para formar atletas e disputar torneios no papel de Seleções Brasileiras.
Com o desenvolvimento das modalidades e o destaque em diversas competições oficiais ao redor do mundo, a iniciativa privada buscou parcerias com clubes esportivos espalhados pelo Brasil. No entanto, anteriormente a este cenário, o investimento nos esportes amadores ficou sob responsabilidade dos clubes e agremiações nacionais.
São essas instituições que encaram diariamente o desafio de realizar a gestão econômica, social e esportiva para formar atletas em várias modalidades. Muito além dos quadros associativos dos clubes, o esporte brasileiro se tornou um dos grandes beneficiários da gestão destas agremiações, que assumiram o papel de formação de atletas para que pudessem representar o Brasil em torneios por todo o mundo.
Jogos Olímpicos 2016
Nas Olimpíadas Rio 2016, o ótimo desempenho do Time Brasil comprovou a importância dos clubes esportivos como gestor formador no país. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou relatório com os dados a seguir:
- dos 465 atletas da delegação brasileira, 390 estavam filiados às agremiações;
- 17 pódios conquistados de um total de 19 do Time Brasil, ou seja, cerca de 84% das medalhas vieram de atletas dos clubes.
Atletas em Tóquio 2021
Dos 230 atletas classificados para os Jogos Olímpicos Tóquio 2021, até o momento desta publicação, para as modalidades Atletismo (29), Badminton (2), Boxe (7), Canoagem Slalon (2) e Velocidade (3), Ciclismo Mountain Bike (3), Esgrima (2), Futebol Feminino (18) e Masculino (18), Ginástica Artística (5), Handebol Feminino (14) e Masculino (14), Hipismo Adestramento (1), CCE (3) e Saltos (3), Maratona Aquática (1), Natação (18), Pentatlo Moderno (1), Remo (1), Rugby Sevens Feminino (12), Skate (6), Saltos Ornamentais (2), Surfe (4), Taekwondo (3), Tênis (1), Tênis de Mesa (6), Tiro Com Arco (2), Tiro Esportivo (1), Vela (13), Vôlei Feminino (12) e Masculino (12), Vôlei de Praia (8) e Wrestling (3), apenas no Atletismo, Esporte com o maior número de qualificações, 55% dos atletas são oriundos do segmento clubístico.
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Academias Militares e o Programa Atletas de Alto Rendimento
Criado em 2008 para fortalecer as atividades esportivas desenvolvidas pela equipe militar do Brasil, o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é considerado um dos principais encarregados pela formação e investimento no Esporte do país.
Modalidades como Atletismo, Boxe, Judô, Vela, Natação, Pentatlo Moderno, Tiro, Vôlei de Praia, Vôlei de Quadra, entre outros, fazem parte do Programa.
Atletas confederados e afiliados às agremiações de Norte a Sul do Brasil podem participar de editais para a incorporação ao programa militar. Atualmente, o PAAR oferece suporte de Infraestrutura e Construções Esportivas para viabilizar o Projeto Olímpico do Brasil.
Devido ao trabalho desenvolvido em uma gestão conjunta, atualmente o programa é mantido através dos seguintes pilares:
- Ministério da Cidadania
- Comitê Olímpico Brasileiro
- Federações e Clubes
Histórico Olímpico
Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Defesa, cerca de 145 militares estiveram nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, na disputa de 27 modalidades. Este grupo de atletas militares obteve 13 do total de 19 medalhas do Time Brasil, representando 68% do quadro de conquistas brasileiras.
Atletas em Tóquio 2021
A próxima edição das Olimpíadas deve contar com cerca de 230 atletas brasileiros. Já são mais de 200 classificados para os Jogos em Tóquio, sendo que até o momento 52 atletas são militares e integram o Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR).
Confira a seguir algumas informações sobre o PAAR e os Jogos Olímpicos Tóquio 2021:
- dentre as 46 modalidades esportivas das Olimpíadas, os atletas militares vão disputar 15;
- o grupo de militares nos Jogos Olímpicos representa 25% do total do Time Brasil;
- o Programa de Atletas de Alto Rendimento possui 511 atletas em 30 modalidades, entre eles 23 esportes são olímpicos.
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Infraestrutura e Construções Esportivas
A gestão das agremiações esportivas em todas as regiões do Brasil, muitas vezes, é a única porta de entrada para a formação de atletas brasileiros. Os clubes têm fortalecido o desenvolvimento das modalidades de alto rendimento, o que permite aos atletas filiados poderem contar com Infraestrutura adequada para treinos preparatórios fundamentais para competições nacionais e internacionais.
Já no caso do modelo esportivo militar como agente formador e grande incentivador no Esporte, o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é considerado um dos principais pilares na política esportiva do Brasil. O PAAR é responsável pela manutenção do esporte de alto rendimento no país, o que pode facilitar os caminhos para novas políticas públicas voltadas ao esporte de rendimento.
Atualmente, os atletas militares incorporados ao programa podem realizar suas atividades de treinamentos e preparações em Construções Esportivas apropriadas nas instalações de centros da Marinha, Exército e Aeronáutica.
RECOMA Campeã em Pisos e Infraestruturas Esportivas
Com mais de 40 anos de experiência no desenvolvimento de projetos essenciais para o fomento do Esporte no Brasil, e tendo atendido de maneira bem sucedida a responsabilidade de fornecer e executar os projetos dos Jogos Olímpicos & Paralímpicos Rio 2016, assim como os Jogos Panamericanos & Parapanamericanos Rio 2007 e Lima 2019, a RECOMA possui soluções para Pisos e Infraestruturas Esportivas com Certificações Internacionais, atendendo a padrões rigorosos de Segurança, Performance, Durabilidade e Conforto para Treinamentos e Competições no Brasil e no Mundo.
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