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A 32ª edição das Olimpíadas começa esta semana, com atletas de 206 países, competindo em 46 modalidades, sendo 7 delas retornantes ou estreantes. Dentre as novidades estão o BMX Freestyle, o Basquete 3×3, o Karatê e o Skate, que cobrimos nas matérias “Basquete 5×5 ou 3×3: Das Arenas da NBA para as Ruas de Tokyo 2021”, “Conheça a História e Regras do Judô, Wrestling, Taekwondo, Karatê, Boxe, Jiu-Jitsu e MMA” e “Street x Park: Qual a Diferença entre as Pistas de Skate das Olimpíadas de Tóquio 2021?, e a Escalada Esportiva, o Surfe e o Beisebol/Softball, que vamos apresentar agora.
A Escalada Esportiva tem sua estreia marcada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021, com o objetivo de enfrentar subidas íngremes, em paredes com níveis elevados de altura a uma velocidade superior que seus oponentes. Para isso, os atletas precisam combinar características de Força, Flexibilidade e Habilidade para competir em até 3 modalidades diferentes do esporte: Speed, Boulder e Lead.
Com apoios de mãos e pés e até mesmo de cordas de segurança, os escaladores devem utilizar equipamentos e calçados apropriados na Parede de Escalada (ou Paredão). A Construção Esportiva para a escalada deve conter também uma Área de Aterrissagem com Piso Esportivo adequado, seguindo diretrizes rígidas de Qualidade e Segurança.
A prática esportiva da Escalada não possui uma data de origem específica definida pelos estudiosos. No entanto, alguns registros remetem a presença de grupos de escaladores e alpinistas na Grã-Bretanha, Alemanha e Itália em localidades montanhosas nos séculos XVIII e XIV. As primeiras competições de Escalada Esportiva tiveram início na Itália em 1985, quando os competidores praticavam a modalidade em rocha natural. Já o primeiro desafio de Escalada Indoor foi disputado um ano depois na cidade de Lyon, na França.
Nesta modalidade, os atletas têm o corpo preso por cordas de segurança para escalar o paredão de 15 m de altura em um ângulo de 95 graus. Com o objetivo de chegar ao topo o mais rápido possível, os escaladores podem alcançar tempos de cinco a seis segundos em competições masculinas e cerca de sete ou oito segundos no desafio feminino.
Os atletas da modalidade Boulder devem escalar uma rota fixa em até quatro minutos, sendo que a parede precisa medir 4,5 m de altura, com Pisos Esportivos como tapetes de segurança na área de aterrissagem. Neste desafio, os percursos têm variação de dificuldade e os escaladores podem tentar uma nova chance mesmo após caírem na 1ª tentativa. Isso se deve ao fato de que as paredes da escalada Boulder possuem saliências e apoios pequenos para os atletas segurarem com as pontas dos dedos durante a subida.
Em 6 minutos de duração, os atletas dessa modalidade devem fazer a escalada o mais alto possível no paredão com 15 m de altura. Assim que um competidor colocar sua corda no equipamento superior ele terá completado a escalada no paredão. No entanto, quando um atleta cai sua altura alcançada é registrada como oficial, pois não haverá novas tentativas para a subida.
O Surfe Olímpico vai ser disputado na praia de areia escura Tsurigasaki, localizada na cidade de Ichinomiya, a cerca de 100 km do Estádio Olímpico de Tóquio. A região é considerada adequada para a modalidade, com ondas do Norte, Leste ou Sul.
Para a competição, cerca de 20 atletas Masculinos e Femininos vão disputar 3 baterias de ondas. Em cada desafio, os surfistas terão 30 minutos para pegar o máximo de ondas, sendo que somente às primeiras são registradas para pontuação do atleta.
A origem do Surfe é disputada entre os povos indígenas peruanos, no litoral da América do Sul, e os povos polinésios primitivos do Oceano Pacífico. Utilizavam-se, inicialmente, no Havaí pranchas de madeira denominadas Olo e Alaia e, no Peru, de junco. As pranchas eram fabricadas pelos próprios usuários. Acreditava-se que, ao fabricar sua própria prancha, se transmitia todas as energias positivas para ela e, ao praticar o esporte, se libertava das “energias negativas”. Os primeiros praticantes desse esporte acreditavam que sua prática seria um culto ao espírito do mar.
O reconhecimento mundial do Esporte veio com o campeão olímpico de natação e pai do Surfe Moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao ganhar a medalha de ouro de Natação nos Jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse em entrevista que o seu treino se resumia em “cavalgar sobre as ondas com uma tábua de madeira” e, desse modo, passou a ser o maior divulgador do Esporte no Mundo. Com isso, o arquipélago do Havaí e os seus esportes típicos passaram a ser reconhecidos internacionalmente.
No início do século XX Duke promoveu o Surfe iniciando demonstrações em outras regiões do mundo como a Califórnia, França, Austrália, América do Sul e África. Por volta da década de 1940, o esporte popularizou-se na costa oeste dos Estados Unidos, tornando-se popular entre os jovens, principalmente nas praias do sul da Califórnia. Então, com o início dos primeiros campeonatos de Surfe em 1974, o Surfe tornou-se popular em todo o Mundo, no início de um emergente profissionalismo. Em 1976 a Associação de Surfistas Profissionais é criada, passando posteriormente a se responsabilizar pela organização dos Campeonatos Mundiais.
A evolução do Surfe moderno foi especialmente marcado pela apresentação de novos modelos de pranchas de surfe, como a prancha twin-fin de Mark Richards em 1980 e, depois, pela prancha tri-fin de Simon Anderson em 1981. Esses australianos tornaram esse país o detentor do maior número de campeões mundiais de surfe. Pode-se afirmar que um dos surfistas mais conhecido do mundo é o Floridense Kelly Slater, que soma 11 títulos mundiais, mas o Brasil também tem suas estrelas no esporte na figura de Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, o “Filipinho”.
Em 2016, a modalidade foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como Esporte Olímpico, a partir dos Jogos Olímpicos de 2021, no Japão.
Regiões não banhadas pelo mar também podem sediar competições oficiais de Surfe. Isso é possível pelas novas tecnologias desenvolvidas para a implementação de modernas Piscinas de Ondas Artificiais para Surfe. A Infraestrutura Esportiva deve ser fornecida por empresas certificadas por federações internacionais, seguindo normas de qualidade e proteção para o melhor desenvolvimento do esporte.
Muito popular no Japão, o Beisebol é uma das modalidades que estão de volta aos Jogos Olímpicos após o hiato de 13 anos. Ele esteve presente nas edições de 1992 a 2008, sendo retirado do circuito nos jogos de Londres 2021 e Rio 2016.
Beisebol e Softbol são modalidades semelhantes, porém com regras e características específicas para cada competição. Portanto, apenas homens disputam Beisebol, enquanto as mulheres disputam exclusivamente o Softbol.
Tricampeã olímpica e atual bicampeã mundial de Softbol, a delegação norte-americana é a grande favorita nos Jogos de Tóquio. Com o ouro nas Olímpiadas de Pequim 2008, o Japão vai aproveitar a popularidade do país sede para buscar a conquista olímpica. A seleção japonesa possui três títulos mundiais.
As regras para a modalidade de Softbol são similares às praticadas no beisebol. No entanto, uma das principais diferenças está na área de jogo mais larga, a bola menos densa e com circunferência maior, além das regras para arremessos, que devem ser feitos por baixo. Uma partida de softbol e beisebol pode durar cerca de três horas.
Para a competição das duas modalidades, Gramados Esportivos Naturais ou Sintéticos podem ser executados por empresas especializadas como Piso Esportivo oficial, dependendo das necessidades de cada projeto especial realizado.
Você também pode se interessar em saber de onde vem os atletas classificados para os Jogos Olímpico, que explicamos em nossos posts anteriores “Especial Tóquio 2021: Celeiros de Atletas Campeões No Brasil (Parte 1)” e “(Parte 2)”, e leia também a nossa matéria sobre a modalidade que começou tudo, o Atletismo, clicando aqui.
Referência no desenvolvimento de projetos especiais para o fomento do Esporte Brasileiro, a RECOMA possui mais de 40 anos de experiência na implementação de Infraestruturas Esportivas, tendo atendido de maneira bem sucedida o compromisso de fornecer e executar projetos para Jogos Olímpicos & Paralímpicos Rio 2016, assim como os Jogos Panamericanos & Parapanamericanos Rio 2007 e Lima 2019.
Com soluções para Pisos e Construções Esportivas, a RECOMA possui produtos com Certificações por Federações Esportivas Internacionais e atua de acordo com padrões rigorosos de Segurança, Performance, Conforto e Durabilidade para auxiliar no desenvolvimento de espaços para Treinamentos e Competições no Brasil e no Mundo.
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