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Em nosso último artigo exclusivo da série Especial RECOMA em Tóquio 2021, você acompanhou como são formados os principais pilares da Base do Esporte no Brasil até o desenvolvimento do que chamamos de Projeto Olímpico no país.
Nesta segunda parte da série em preparação para os Jogos Olímpicos, vamos descrever como se configura o modelo estrutural da base esportiva em outros países, especialmente no que diz respeito à Formação de Atletas nos Estados Unidos.
No país norte-americano, a formação de atletas passa obrigatoriamente por dois principais pilares: escola e universidade. A maior potência olímpica do mundo possui estrutura formadora através de escolas, colégios e faculdades. Depois de realizar todas estas etapas, um atleta nos EUA se torna profissional na modalidade escolhida com idade entre 22 e 23 anos, sendo que durante este período ele conquista também sua graduação acadêmica.
Com o modelo de base nos Estados Unidos, uma criança de 8 anos que deseja iniciar sua jornada no esporte pode contar com o suporte da instituição de ensino, que disponibiliza Construções Esportivas com equipamentos adequados para cada tipo de modalidade.
São milhares de ligas nos EUA que concentram jovens atletas. Quando um deles apresenta a combinação de talento e vontade para seguir no esporte, acabam por participar das competições junto à escola.
Neste momento, é muito comum que os jovens com talento sejam convidados a estudar em instituições com equipes especializadas em determinada modalidade. Com isso, os atletas mirins recebem bolsas de estudo como suporte para sua pirâmide de formação: educação, esporte e desenvolvimento socioeconômico.
Ao longo dos anos, com a junção de esporte e base escolar consolidada, os atletas adolescentes já passam a declarar abertamente o interesse por qual universidade querem fazer parte. Jovens de 12 ou 13 anos que demonstram paixão pelo basquete, por exemplo, começam a fazer uma busca engajada pela instituição que tanto almejam seguir a formação esportiva.
Nos Estados Unidos, a organização da maioria dos programas esportivos universitários é responsabilidade da NCAA (National Collegiate Athletic Association), associação composta por mais de 1200 instituições, com sede em Indianápolis.
Após um ano de prática esportiva pela universidade nas competições de basquete na NBA, ou três anos no caso da NFL (liga nacional de futebol americano), os atletas podem participar do Draft do ano seguinte.
Instituído no país norte-americano no ano de 1936, o Draft é um evento de recrutamento realizado antes de começar a nova temporada de Esportes. Ele conta com a participação das principais franquias esportivas que selecionam jovens para suas equipes profissionais. Para participar do evento, os atletas precisam ter finalizado o Ensino Médio (high school) há três anos, pelo menos.
Ano após ano, o modelo de formação de base nos Estados Unidos alcança resultados satisfatórios e beneficia milhares de atletas com uma Formação tanto Esportiva, como Social, de maneira integrada e consolidada.
Historicamente, os EUA foram os maiores campeões dos Jogos Olímpicos de Verão, desde seu Renascimento em formato Moderno em 1896, conquistando um assombroso total de 2523 medalhas, sendo 1022 de ouro, 795 de prata e 706 de bronze.
Com a estrutura organizada, os atletas norte-americanos somam conquistas e lideram quadros de medalhas em quase todos os torneios oficiais que disputam, como Jogos Olímpicos e Jogos Pan-Americanos.
Na 31ª edição dos Jogos Olímpicos Modernos, disputada em 2016 no Rio Janeiro – RJ, a delegação dos Estados Unidos ficou em 1º Lugar Geral, conquistando um impressionante total de 121 medalhas, sendo 46 delas de ouro, 37 de prata e 38 de bronze.
Europa: Infraestrutura e Base de Formação de Atletas
Geralmente, o modelo adotado pelos países europeus na formação de atletas é similar ao praticado pelo Brasil, com clubes esportivos e agremiações sociais. Um dos principais modelos formadores na Europa que ganhou destaque nos últimos 20 anos foi o projeto da Grã-Bretanha chamado de caminho do atleta.
O programa britânico consiste na formação de atletas no período de 8 anos, com planejamento de práticas esportivas, suporte com investimento em Infraestrutura e divisão de etapas em uma carreira esportiva planejada com metas, eficiência, e na aplicação de testes comportamentais, físicos e psicológicos, que fazem parte do Programa de Formação.
Como resultado, o ciclo de formação da Grã-Bretanha conquistou avanços significativos nas últimas cinco edições dos Jogos Olímpicos. No quadro geral de medalhas, por exemplo, o Reino Unido teve uma grande evolução. Confira a seguir:
Com mais de 40 anos de experiência no desenvolvimento de projetos essenciais para o fomento do Esporte no Brasil, e tendo atendido de maneira bem sucedida a responsabilidade de fornecer e executar os projetos dos Jogos Olímpicos & Paralímpicos Rio 2016, assim como os Jogos Panamericanos & Parapanamericanos Rio 2007 e Lima 2019, a RECOMA possui soluções para Pisos e Infraestruturas Esportivas com Certificações Internacionais, atendendo a padrões rigorosos de Segurança, Performance, Durabilidade e Conforto para Treinamentos e Competições no Brasil e no Mundo.
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